A coletânea reúne reflexões de 33 autores que versam sobre as relações entre o processo de mineração e as consequências advindas dessa prática nas ordens ambiental, social, econômica e de saúde. O livro também registra o andamento dos processos judiciários e traz uma etnografia fotográfica que documenta as situações dos desastres. Fonte: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/livro-busca-respostas-para-o-mar-de-lama-da-samarco
Novembro de 2017 liga os rompimentos das barragens de Mariana e Brumadinho – tragédias que ocorreram num intervalo de 38 meses –, ao menos nos eventos narrados em “Brumadinho: A Engenharia de um Crime”, de autoria dos jornalistas Murilo Rocha e Lucas Ragazzi. Após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, quando 19 pessoas morreram, a Vale passou a promover, segundo a investigação jornalística, promovia painéis em que a segurança das estruturas nas minas era avaliada. Quatorze meses antes da tragédia que causou 252 mortes, em Brumadinho, uma especialista apontou que o Fator de Segurança da barragem Córrego do Feijão estava abaixo do mínimo. Fonte: https://www.hojeemdia.com.br/almanaque/livro-reportagem-descreve-bastidores-que-cercam-desastre-em-brumadinho-1.751624
“Este livro não é apenas um rico documento existencial. A experiência dos bombeiros de Minas Gerais nesse tipo de desastre fez deles uma referência internacional no socorro a vítimas de rompimento de barragens. Depois de Mariana, veio Brumadinho, e de novo os bombeiros foram o grande auxílio que os moradores encontraram. Cobri esses desastres e visito esses lugares de vez em quando. O quadro é desolador. Mas seria muito pior se o Brasil não contasse com a competência e a coragem desses heróis.” Fernando Gabeira