Guia reúne informações sobre o Microsoft Teams, adotado pela UFMG, e outras quatro ferramentas
O programa Avas 21 da Faculdade de Medicina, que trabalha com a inserção da tecnologia no ensino na área da saúde, publicou o Guia prático para uso de plataformas virtuais e ensino remoto. O conteúdo, em formato de e-book, é centrado no uso de plataformas digitais em contexto de educação e foi formulado em parceria com o Centro de Comunicação Social (CCS) e com o Centro de Tecnologia em Saúde (Cetes) da Unidade.
A coordenadora do programa e professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade, Rosália Morais Torres, explica que a demanda surgiu dos desafios educacionais impostos pela pandemia, que se somam aos econômicos, sociais e médicos. “Quando a UFMG sinalizou para o Ensino Remoto Emergencial (ERE), a demanda por conhecimento prático sobre as plataformas aumentou muito. As pessoas queriam saber quais ferramentas são mais adequadas para cada tipo de atividade e como usá-las”, argumenta.
Além da explicação dos principais pontos práticos de cada plataforma, o guia traz dicas sobre a chamada etiqueta digital (os comportamentos adequados nas interações por esse ambiente), os principais pontos sobre direitos autorais e de imagem no contexto de sala de aula virtual e um glossário com os termos mais empregados.
O formato de e-book foi escolhido por permitir atualizações e revisões em curto prazo. Em cinco semanas de trabalho, foram destrinchadas as plataformas Google Meet, Zoom, Skype e RNP Conferência Web e o Microsoft Teams – que ganhou destaque na publicação porque será mais usada no modelo de ERE adotado pela UFMG.
Ênfase no uso institucional
Além de informações pormenorizadas sobre cada plataforma, há capítulos dedicados à transmissão de sessão e produção de aulas por meio de programas gravadores de telas, de uso livre e gratuito, que favorecem a sincronicidade entre imagem da tela e áudio gravado.
“Tivemos o cuidado de, em cada plataforma, enfatizar o uso institucional e para educação. Ou seja, destacamos em cada capítulo a segurança da plataforma, se ela permite criptografia e realização de lista de chamada, entre outras funções”, salienta Rosália Torres.
O projeto foi desenvolvido por seis professores e oito alunos da Faculdade de Medicina. “O trabalho em equipe foi fundamental e respondeu prontamente ao desafio”, avalia a professora. O projeto de extensão publicará outros e-books, sempre sobre uso de tecnologias de informação na educação. Sugestões de revisão e atualização de conteúdo desse guia podem ser feitas pelo e-mail plataformasvirtuais@medicina.ufmg.br.